sábado, 29 de novembro de 2008

História Economica e Social

19/11/2008
Adam Smith é escocês, mas faz todo o seu trabalho em Inglaterra. A sua principal obra é a “Riqueza das nações”, fazendo parte da escola clássica.
È considerado o pai da economia e o entendedor da ciência económica. Não teoriza tanto como os analistas querem que ele teorize.
É a partir da sua obra “A Riqueza das nações” que se explica pela primeira vez a riqueza dos estados, numa explicação cientifica da origem e pressupostos da economia.
O contexto da época de quando a obra foi escrita é fortemente marcado pelo mercantilismo e das actividades comerciais. O conceito de capitslismo não aparece, mas A. Smith explica-o sem o designar desta forma. A agricultura é a actividade predominante.

Contribuições de A. Smith para a ciência económica:
Mercado auto regulável: não apareceu como conceito, mas como noção. É uma abstracção vai predominar até hoje com o intuito de existir a harmonia social (os comportamentos humanos).
A. Smith propõe que as pessoas tem que ser egoístas e pensarem no individual – mão invisível (mercado) – pois desta forma vai existir a harmonia social.
Valor económico: ruptura com Quesnay – enuncia uma teoria de valor. Só há valor económico se houver uso, ou seja, utilidade, mas chegam à conclusão que não chega para definir o preço de um bem, isto é, é necessário definir o valor de troca, o preço em si.
Tudo isto traduz-se em Trabalho, ou seja, passa a haver produção, e é o que faz com que haja riqueza das nações.
Divisão técnica do trabalho: inspiração no Taylorismo, ou seja, especialização, onde cada homem faz a sua tarefa. As máquinas são ainda pequenos auxílios, mas muito úteis, para a burguesia manufactureira.
Dogma da Poupança: vai durar até Keynes. Baseia-se no investimento em trabalho, no emprego que gera riqueza que depois gera poupança. A partir daqui o lucro é bom e assim nascem as primeiras formas de sindicatos, as associações de empresários.

É a revolução industrial que se vai aproveitar das ideais de A. Smith.

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