domingo, 16 de novembro de 2008

História Economica e Social - 6ª Aula e 7ª Aula

6ª Aula – 27/10/08

A idade Média é o período compreendido entre o século 5 e o século 15.
As Vilas Romanas deram origem ao Feudalismo (economia feudal), que tem origem no Feudo, que nada mais era que um pedaço de terra grande com possibilidades de ser explorada. É importante salientar que na passagem da antiguidade para idade média, a escravatura tinha sido abolida ou parcialmente abolida. Por outro lado, os donos dos feudos, Fundiário, que tinham títulos Nobiliárquicos exerciam o poder de vassalagem sob outras pessoas de classes abaixo, existindo uma relação de servidão e de protecção entre as duas classes. Nobreza veio então a garantir a exploração e produção de recursos com a servidão da Plebe (povo). Por sua vez, o Clero possuía o pelouro da educação e do conhecimento, sendo também a única classe a poder ser alcançada sem uma herança sanguínea.
Os títulos Nobiliárquicos eram:
Duques – ducados;
Condes – Condados;
Reis – Reinos;
Que eram os senhores, tendo os servos como fonte de produção. Neta estrutura, ecistiam ainda outras sub-classes, os Fundiários (donos totais); Pareceiros (colaboração na propriedade dos feudos); Rendeiros (administravam em géneros), colonos (ocupavam as terras abandonadas) e os servos (limitavam-se a trabalhar na terra).

7ª Aula – 2008/10/29

A idade Média é a época áurea do Feudalismo. O Feudo é uma lógica de atribuição de um latifúndio. O Feudo baseia-se na economia Agrícola, porém, dá-se também o nome de Economia Feudal para existir uma diferenciação com a época da Antiguidade Clássica. O Feudo é marcado pela construção de castelos e de sociedades extra e inter murros. As actividades Extra-Murros são actividades não agrícolas designadas de Burgos. São nos Burgos que desenvolvem os Mercados Locais, chamados também de fóruns, bem como as Feiras, aparecendo pela primeira vez esta lógica economia pouco estruturada, mas já com a génese da ciência, ou seja, a lógica da oferta e da procura. Iniciou-se, então, a economia de trocas, feita por uma nova ordem, a Burguesia que se dividia em artesanal (artes e ofícios, corporações, trabalhos e profissões) e em comercial (mercadores, ou seja, a troca directa). Com os burgos dá-se a abertura da economia, até então fechada.
As corporações, talvez a mais importante forma de organização dos Burgos, definem a regra de comportamento económico. Exige um conjunto de habilidades e são elas que dão acesso a outras organizações acima, isto é, é nas corporações que se determina a profissão de cada indivíduo. Mestres, companheiros e aprendizes é a hierarquia das corporações.

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