domingo, 16 de novembro de 2008

História Economica e Social - 4ª Aula

4ª Aula – 20/10/08

A antiguidade corresponde-se entre V a.C (primeiras civilizações – Egípcia) e V d.C (decadência do império romano). É contudo, as primeiras civilizações Grega e Romana que têm maior importância sobretudo pela prática da agricultura (principal modo de produção e elemento fundamental para a economia da época). A agricultura permitiu a sedentarização, bem como, a domesticação de animais que serviram como “máquinas de produção”. Estes dois aspectos permitiram a fixação de povos ao lado sobretudo de rios, e que estes ganhassem territórios.

Os Doris, Aqueus, Jónios, éolios são junções tribais que deram origem à civilização grega. Da Grécia, podemos considerar que a ciência, a filosofia e o modo de pensar são as suas principais fontes de herança.

Os Gentes e Cúrias (evoluções tribais de eruscos, sabinos e latinos) são tribos que dão origem à civilização romana. A romo herdou-se sobretudo a organização publica e militar, bem como, o Direito (dura Lex, Sed Lex).

Netas duas civilizações desenvolveu-se com relevância a metalurgia para a obtenção de ferramentas para a agricultura. Mais tarde para o desenvolvimento de utensílios de guerra (armas) para assim povos serem subjugados a outros, e haver o tão pretendido alargamento de território. Inicia-se assim os primórdios da Economia de Guerra.
A estratificação social era do tipo piramidal, isto é, na base estão os submissos, no topo está a governação. A escrita foi extremamente importante pois permitiu o controlo da Agricultura, bem como a possibilidade da existência da burocracia.

Em Atenas, existiam três tipos de estratos, todos sob a influência da herança de sangue (origina a organização esclavagista):
O cidadão, homem, com plenos direitos, grego;
O Meteco, homem estrangeiro sem direitos políticos
Escravo, homem e mulher submissos às classes acima. São a principal fonte de produção agrícola permanente e constante.
Estes três estratos tornam emergente a construção da polis, isto é, a cidade.

Em Roma dividia-se pelos seguintes estratos:
Patrícios, com cidadania, classe aristotélica, pertencendo aos vários órgãos administrativos da cidade-império.
Plebeus, são homens livres sem direito ao exercício de poder.
Clientes, quem trata da terra dos patrícios, que com a mão-de-obra escrava necessitavam de produzir excedentes para os patrícios e escravos, para estes últimos não se rebelarem e continuarem a trabalhar.
Escravos, sem direitos, fonte de produção exclusivamente.
A lógica de poder em Roma iniciou-se com a construção de estradas em direcção à capital do Império, designada a PAX ROMANA.
É nesta conjuntura que aparece pela primeira vez o conceito de trabalho, trabalho esse digno só dos escravos, considerada pelos restantes membros da sociedade romana como uma actividade penosa. Trabalho aparece de “trapalium”, ferramenta de marcação de propriedade e tortura de animais, ou seja, também dos escravos.
A queda o Império Romano dá-se sobretudo pela conquista da plebe e de clientes dos lugares no Senado.

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